quinta-feira, 4 de julho de 2013

Emaranhado

Naquela de tecer futuro
enroscou-se em um fio de ouro
esquecendo que além de valioso
atava forte e criava nós quase intransponíveis.
Bailava em vôos rasos, sublimava em todos os sentidos
acreditava em laços, feixes, nunca em nuncas.
E foi perdendo as horas, nesse fio imaginário
os livros, as ideias, passatempos, nada tinha vez.
Preferia a inércia, sua suposta amiga,
rara, tenra, utópica e iludida,

encontrava a paz onde não buscava
evaporava em sonho, filtrado por lágrimas.