sexta-feira, 21 de março de 2014

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E se eu quiser ser tudo aquilo que ninguém quer ser por preguiça ou por conveniência? [assim sem vírgulas mesmo]
E se eu quiser ralar, sofrer, chorar e sorrir, ganhar, brilhar tudo na mesma proporção?
E se eu quiser ser essa dúvida, esse 'se', essa indignação do outro, essa dicotomia, essa dualidade, ser esses dois lados de todas as coisas?
E se o medo me fizer sentir viva?
E se a plenitude não for realizar-se?
E se eu me realizasse querendo ser exatamente o que eu sou?!

O limite não existe. O futuro é daqui a 1 segundo.