não tem.
e assim poderia findar meu poema
se dentro do lápis não pulsassem frenéticas
palavras encarregadas de nascer pra despertar
o mais novo poeta da longa estrada que caminho.
caso as lembranças dessa memória frágil
não chegassem desconexas, misturadas em sonhos
aí sim o grafite espesso brincaria de espelho
com a cronologia anti-horária do meu coração.
de volta mil vezes a esta mesma busca
já não me acha o coelho branco, Mariana! ele grita
mariana! ele escuta. e o vôo? e o vôo… eu vou.
Porque não?