segunda-feira, 23 de junho de 2008

Essa dor que carrego no peito

Eu sempre subestimei o tamanho da estrada
E com isso não notei que esta era encantada,
e crescia quilômetros a cada dia

Percebi isto da forma menos apropriada
nem o grito mais alto se ouvia
Nem sinais de que alguém me esperava

O longo caminho cansava as botas
desgastando as grossas solas
que eu pacientemente remendei

Lembro de quando esperar era fácil,
chegar na hora certa era fato
Mas agora já se passaram tantos dias!

Que posso entender que nem tudo é perfeito
e essa dor que carrego no peito
é de não conseguir te ver